A vida tem a cor que você pinta. (Mário Bonatti)

domingo, 6 de março de 2011

Mais um desvario.

As palavras e os seus possíveis sentidos.

___Ou as necessidades básicas do nosso dia a dia.

___ O AMOR,

___ sinônimo de

______ · Respeito.

___ · Afeto.

___ · Atenção.

___ · Sinceridade.

___ · Delicadeza.

___ · E, principalmente, paciência, já que ele tudo suporta.

___A TROCA

___ · De experiências.

___ · De carícias.

___ · De carinho.

___ · De reconhecimentos

___ · E de respeito.

___ O CONTATO

___· Despretensioso.

___ · Com segundas intenções.

___ · Por prazer.

___ · Por compaixão.

___ · Para dividir.

___ · E para o crescimento pessoal.

___ O INDIVIDUAL,

___ necessário para o

___ · Autoconhecimento.

___ · A autocrítica.

___ · A auto-apreciação / depreciação.

___ · E para o auto-reconhecimento.

___ O COLETIVO,

___ Essencial para

___ · Preencher lacunas, trocar, dividir, compartilhar.

___ · Acrescentar bagagem às nossas histórias.

___ · Para completar ... ou transbordar, quando necessário, a nossa vida.

___ A ARTE

___ · Para a transformação.

___ · Como incentivo.

___ · Como "ponte" para o autoconhecimento.

___ · Reflexão.

___ · Prazer. Puro prazer.

___ · Reconhecimento de si no outro.

___ · Reconhecimento do outro, nele mesmo.

___ · Para ampliar os modos de ver.

___ E assim, viver... dia após dia. Nutrindo-nos desses significantes tão significáveis... rsrs...


*** Boa semana a todos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Poema de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)

Primeiro prenúncio de trovoada para depois de amanhã.

As primeiras nuvens, brancas, pairam baixas no céu mortiço.

Da trovoada de depois de amanhã?

Tenho a certeza, mas a certeza é mentira.

Ter certeza é não estar vendo.

Depois de amanhã não há.

O que há é isto:

Um céu azul, um pouco baço, umas nuvens brancas no horizonte.

Com um retoque de sujo em baixo como se viesse negro depois,

Isto é o que hoje é,

E, como hoje por enquanto é tudo, isto é tudo.

Quem sabe se eu estarei morto depois de amaná, a trovoada de depois de amanhã

Será outra trovoada do que seria se eu não tivesse morrido.

Bem sei que a trovoada não cai da minha vista,

Mas se eu não estiver no mundo,

O mundo será diferente –

Haverá eu a menos –

E a trovoada cairá num mundo diferente e não será a mesma trovoada. (Alberto Caeiro)



* Dedico a você, Fábio, em agradecimento ao belo presente de aniversário. E a você, Milena, você bem sabe o porquê...


**Estou de volta e tentarei postar com mais frequência.


Beijo grande a todos!